anime,
Resenha: Death Note Live Action (2017)

SINOPSE DIVULGADA PELA NETFLIX:
“Seattle, Estados Unidos. Light Turner (Nat Wolff) é um estudante
brilhante que, um dia, encontra um caderno que repentinamente cai do céu.
Trata-se do Death Note, que permite ao seu portador matar qualquer pessoa que
conheça a partir da mera anotação do nome do alvo numa de suas páginas. Sob a
influência de Ryuk (Willem Dafoe), o dono do caderno, Light passa a usá-lo para
eliminar criminosos e pessoas que escaparam da justiça. A súbita onda de
assassinatos faz com que ele seja endeusado por muitos, que o apelidaram de
Kira, mas também atrai a atenção de um enigmático e também brilhante detetive,
chamado L (Lakeith Stanfield).”
O filme Death Note logo de início,
deixa claro que essa versão mais atualizada de Light, (Nat Wolf) que na versão
norte americana possuí o sobrenome Turner, é a versão mais esquisita de todas.
Esse novo Light não possuí o mesmo senso de justiça, como o
personagem do anime, mostrando em algumas cenas, ele sendo pago por outros
alunos para fazer os respectivos deveres de casa, e em outra cena pior ainda, é
possível ver, piadinhas de mal gosto da parte dele, e o garoto emo entrando em
uma briga para salvar a líder de torcida psicótica, Mia (baseada na personagem
Misa Amani, do anime japonês).
Tirando a cena cômica/histerica do personagem principal ao ver o deus da morte
pela primeira vez. Uma cena bem feita, que possuía aspectos bem similares as
cenas de tensão em filmes de terror, fora completamente jogada ao alto, com os
gritinhos do protagonista. Já o Shinigami Ryuk, fora bem
trabalhado pelo diretor (Visualmente, falando), nesse filme, ao contrário da
live action japonesa temos um deus da morte bem mais sombrio, ficando em quase
todas as cenas no escuro, aproximando as cenas que ele está presente com o
contexto sombrio do anime, no entanto, esse Ryuk não possuí metade do tédio, ou
o fascínio que o do anime tem pela raça humana, essa versão de Adam Wingard
(Diretor da adaptação) o tornou um sanguinário impulsivo, não se mantém neutro
como na outra versão, aliás, esse parece muito ansioso para se livrar
rapidamente do portador do caderno.
As motivações de Light são tão superficiais
que passei metade do filme acreditando que ele era um emo revoltado, já que seu
pontapé inicial para se tornar Kira, foi punir o assassino de sua mãe, detalhe
que por sinal, deixa muito a desejar, já que a versão japonesa trás não só a
mãe de Light viva, como ele também tem uma irmã mais nova. Sua motivação não é
algo pessoal, é algo mais grandioso que isso, ele quer purificar o mundo,
matando todos os que desobedecem leis, e assim criar o que ele chama de: Novo Mundo, e se tornar uma espécie de deus que trás a justiça.
O responsável pela trilha sonora deveria simplesmente
ser demitido. As músicas do filme se encaixariam muito melhor em Diários de Uma
Paixão, do que em um filme considerado suspense, contando com música de Air Suply "The Power of Love" (aquela que originou a maldição: Como uma Deusa).
O filme em geral, deixa tudo muito a desejar como a
falta de complexidade da historia, o L ser outro psicopata com habilidades psíquicas,
pois não é possível ele ter chego as conclusões que chegou sem possuir
habilidades mentais, Mia...ainda não entendi muito bem a utilidade dela na
história, a não ser para disputar o troféu de mais sanguinária e impulsiva com
o Ryuk, só que no caso, o Ryuk é um deus da morte, ela só é perturbada mesmo.
As cenas de terror são visualmente bem trabalhadas, só que para em
seguida sejam destruídas por péssimos roteiros. O filme faz jus a péssima nota que recebe da crítica.
Como uma fã antiga do anime, eu não poderia estar mais decepcionada com essa adaptação, mostra o claro desespero dos estúdios Norte-americanos em dissecar histórias, retirando toda a mitologia rica e transformando em um romance mal produzido, assim como os roteiristas de Shadowhunters fizeram, olha que coincidência, não é mesmo, Netiflix?
E você aí, o que achou dessa releitura de Death Note?
Saudações Lady Stella,
ResponderExcluirEu imaginei que a versão estaria ruim, mas não TÃO ruim. Estava esperando a opinião de alguém que não fosse completamente bitolado pela versão original e que pudesse falar do filme de forma bem direta e real. Obrigada pela resenha que expõem o que deve ser esperado. Confesso que não senti vontade nenhuma de assistir, principalmente por gostar tanto da original. E nem é por ser outra versão, é pela falta de atrativos mesmo.
O Castelo foi reaberto, venha conferir as novidades!
Att.
A Rainha ♛ The Queens Castle
Quando tudo muda
Muito obrigada, infelizmente, essa é a verdade :(
ResponderExcluirsiga meu conselho, é pura decepção.
Claro, claro <3